A seca do peixe tornou-se uma imagem de marca da identidade local, na Nazaré. As origens desta tradição permanecem desconhecidas, mas esta seria a melhor forma de conservar a comida, em tempos de escassez. A seca do peixe assegurava o sustento das famílias e permitia, igualmente, a venda de peixe nos mercados regionais.
As espécies mais utilizadas são o carapau, a sardinha, a petinga, o cação, e o polvo, devido à sua abundância.
O Museu do Peixe Seco foi desenvolvido pela Câmara Municipal da Nazaré e inclui 3 núcleos principais: seca do peixe, centro de interpretação e tratamento do peixe.
Este museu vivo é, simultaneamente, uma atracção turística e uma forma privilegiada de garantir melhores condições de trabalho aos vendedores de peixe, assim como criar novos postos de trabalho e manter viva a tradição.
Porque esses vendedores de peixe seco fazem parte da alma da Nazaré. E há imensa magia nos recomeços.