A Região Demarcada do Dão foi criada em 1908 e é conhecida como a Borgonha portuguesa. Ocupando uma área de 3760 km2, esta região demarcada possui uma localização geográfica muito particular, envolta por três cadeias montanhosas: Estrela, Caramulo e Buçaco. A Região Demarcada do Dão detém inúmeras castas tintas: Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz e castas brancas: Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho.
A Quinta de Lemos produz excelentes vinhos do Dão, elaborados a partir de castas autóctones do Dão. Localizada em Silgueiros, nos arredores de Viseu, uma verdadeira jóia natural escondida, a Quinta de Lemos cobre uma área de 25 hectares de vinhas rodeadas de oliveiras, pomares e bosques. Um dos pontos únicos dos vinhos do Dão é a sua dependência de castas endógenas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Alfrocheiro nos tintos e Encruzado e Malvasia Fina nos brancos. Todos os anos a Quinta de Lemos apresenta dois blends e diferentes monocastas. Os distintos vinhos da Quinta de Lemos podem ser provados no restaurante 1-Estrela Michelin Mesa de Lemos, dirigido pelo Chef criativo Diogo Rocha.
Instalado num belo edifício setecentista, o Paço dos Cunhas (a 16km de Viseu) foi recuperado pela Global Wines, convertendo-se numa das mais prestigiadas unidades de enoturismo, a nível nacional. O projecto de recuperação do edifício tem a assinatura do arquitecto Pedro Mateus. Aqui encontrará o equilíbrio perfeito entre tradição e modernidade, num ambiente pleno de conforto. O Paço dos Cunhas de Santar organiza regularmente workshops sobre vinhos, showcooking e visitas às caves da Casa de Santar.
A Taboadella situa-se em Silvã de Cima, numa área que abraça 40 hectares de vinhas, entre Vale do Pereiro e Vale do Sequeiro, oferecendo uma vista deslumbrante sobre a Serra da Estrela.
A adega moderna foi concebida pelo arquitecto Carlos Castanheira e consiste num exemplo de sustentabilidade ecológica mediante o recurso a materiais como a madeira e a cortiça. A Quinta da Taboadella detém os testemunhos mais ancestrais da história da vinificação na Região Demarcada do Dão, datando de 1255. A adega nasceu de um antigo celeiro, situada num local muito romântico junto ao jardim da casa e ao lago.
A Casa da Ínsua é um solar de estilo barroco construído no século XVIII por Luís de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, Governador e Capitão-General de Cuibá e Mato Grosso, no Brasil. Passear nos jardins não é a única actividade a que se poderá dedicar. Pode saborear os vinhos produzidos, acompanhar o pastor durante uma manhã, assistir à produção artesanal de Queijo Serra da Estrela e compotas, colaborar em actividades da quinta, tal como, aproveitar a piscina exterior na época de maior calor.
Nascida no seio de uma família com uma tradição ancestral de produção de vinho, no coração da nobre Região Demarcada do Dão, Julia Kemper, uma advogada de Lisboa decidiu um dia mudar por completo a sua vida, prosseguindo o legado da família na Quinta do Cruzeiro. De advogada a produtora de vinho, a Julia começou a criar vinhos orgânicos que respeitam o ritmo da natureza.
Julia Kemper produz vinhos elegantes com uma deliciosa acidez, uma textura incrível e enorme qualidade. Os vinhos orgânicos implicam um conhecimento extensivo, um trabalho e uma aprendizagem constantes que beneficiam dos recursos naturais existentes, promovendo o equilíbrio e preservando a biodiversidade.
A Quinta do Cruzeiro é uma das vinhas mais antigas da Região Demarcada do Dão. É um nome que é sinónimo de diversos "terroirs" nas 11 parcelas, rodeadas de floresta e de oliveiras, que pertencem à mesma família desde tempos imemoriais. Julia Kemper continua a produzir vinhos nestas vinhas, criando alguns dos melhores vinhos orgânicos. Em 2008, os primeiros vinhos foram lançados no mercado e logo conquistaram o reconhecimento da crítica especializada, com a sua combinação de originalidade, carácter, elegância e estrutura.
“O que nós actualmente fazemos é, na realidade, respeitar a propriedade e aceitar os vinhos que lá nascem, quaisquer que sejam as suas características". Este é o lema de Álvaro Castro e da sua filha Maria Castro, responsáveis pela produção de vinhos notáveis no coração da região vinícola do Dão.
Álvaro Castro licenciou-se em Engenharia Civil, mas nunca trabalhou na área. Foi coleccionando inúmeras experiências e viajou pelo mundo. Enfrentando a decisão de vender as propriedades Quinta de Saes e Quinta da Pellada, optou por não vender. E assim começou a aventura dos vinhos, tornando-se um dos mais prestigiados enólogos do Dão.
A região demarcada do Dão está enquadrada em 3 regiões montanhosas: Buçaco, Caramulo e Serra da Estrela, apresentando condições climatéricas muito especiais. As vinhas de Álvaro Castro situam-se numa elevação, em Pinhanços, junto a Vila Nova de Tázem, escondidos por entre pinheiros, giestas e silvados. Com idades entre os 6 e os 65 anos de idade, situam-se a 550 metros numa área de 60 hectares. As típicas castas da região são plantadas em solos graníticos: Encruzado, Cercial, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Alfrocheiro, Baga, e uma vinha velha com mais de 30 castas.
A Quinta de Saes tem origens muito remotas, datando de 1580. A Quinta da Pellada, nas imediações da Quinta de Saes, nasceu em 1527. Álvaro Castro fez o seu primeiro vinho em 1989. A sua filha, a talentosa enóloga Maria Castro, trabalha em parceria com o seu pai, na criação de vinhos absolutamente extraordinários.