O Jardim Botânico ocupa uma parte considerável dos fundamentos do Colégio de São Bento, que havia sido entregue à Universidade de Coimbra, passando por uma grande remodelação que data do tempo das reformas pombalinas (1774).
Em 1854, o engenheiro Pezerat apresentou seu projeto para uma estufa (que ainda existe), marcando um avanço tecnológico no uso de ferro e vidro na arquitetura em Coimbra. Este edifício foi concluído em 1865. As obras, realizadas entre 1944 e 1949, envolveu a adição de uma fonte na praça central, bancos de pedra, uma estufa fria e a renovação das vias entre as várias seções do jardim e da área arborizada.
A sobrevivência de alguns dos edifícios do antigo Colégio Beneditino, como a antiga capela na zona arborizada, dota o lugar com um ar histórico e romântico. Além de várias obras de arquitetura e escultura do Jardim Botânico, há uma extensa herança biológica, que envolve milhares de espécies de plantas antigas.
O Jardim Botânico parece ser a ilha perfeita no centro da cidade, mas é o seu valor científico que o torna único.
Aberto todos os dias.09H00 | 17H30 (01 Outubro a 31 Março)09H00 | 20H00 (01 Abril to 30 Setembro)Visitas guiadas a pedido (Mata, Estufas Tropicais, Estufa Fria, Quadrado Central)Autocarros: 1, 103, 5, 11C, 24
Plantar um jardim é uma tarefa que requer compromisso, paixão e capacidade de esperar. Para que um jardim cresça, em pleno, são necessários 20 a 25 anos. O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra é, definitivamente, um dos jardins mais icónicos em Portugal. A estufa tropical remonta a 1859 e abriu recentemente as suas portas. Um local mágico inserido num verdadeiro paraíso no coração da cidade histórica de Coimbra.
O arquitecto João Mendes Ribeiro é responsável pela renovação do edifício da estufa tropical, um trabalho notável e moroso, uma vez que o edifício original estava bastante danificado. As obras de renovação levaram em consideração o facto de a estufa tropical do Jardim Botânico ser, acima de tudo, uma estufa científica, sendo que cada detalhe importa. Colocaram-se inúmeros desafios, designadamente: a manutenção do edifício original. um testemunho único da arquitectura do ferro em Portugal; as janelas de vidro eram extremamente frágeis e, por esse motivo, estabeleceu-se uma parceria com a Covina - Vidreira Nacional para garantir que os vidro seria seguro e resistente às oscilações de temperatura; a sombra de todo o edifício; estores totalmente eléctricos que são accionados, consoante a temperatura e a humidade, factores-chave para a preservação desta extraordinária estufa tropical.
Em 2017, as obras de renovação da estufa tropical receberam o prémio de Requalificação Urbana Nacional na categoria Melhor Intervenção com Impacto Social.
A estufa tropical alberga, sobretudo, plantas tropicais e subtropicais. Está dividida em 3 secções, onde encontramos uma enorme diversidade de espécies, tais como: orquídeas, plantas carnívoras, árvores tropicais e fetos.
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